A
Educação Básica brasileira vive um momento muito interessante: um bom e
acirrado debate em torno da Base Nacional Comum (BNC). Têm acontecido
seminários, audiências públicas, reuniões nas universidades, nos conselhos de
educação. E os alunos e profissionais da educação devem se engajar fortemente
no movimento,e por isso este debate também aconteceu no curso de Pedagogia da
Facemp. O professor Silzano Sulzart realizou no dia 19 de maio, dentro da
V Semana Acadêmica da Facemp, o Minicurso A Base Nacional Comum Curricular:
O que é isso?
A
definição de quais conteúdos ensinar e do que é desejado que os estudantes
saibam é influenciada por diferentes referências. Buscando solucionar a
questão, o Ministério da Educação (MEC) convocou pesquisadores, formadores de
professores e representantes de associações como a União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e a Associação Nacional de
Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED). O grupo vem se reunindo
periodicamente para criar a base nacional comum dos currículos, um descritivo
de conteúdos e saberes necessários para cada ano e segmento da Educação Básica.
(NOVA ESCOLA,2015).
A
Base Nacional Comum Curricular vai deixar claro os conhecimentos e habilidades
essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter
acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano,
desde a educação infantil até o ensino médio.
Por
que ter uma Base Nacional Comum?
Adotar
uma base curricular comum é fundamental para reduzir as desigualdades
educacionais de uma nação. Ao definir o que é essencial ao ensino de todos os
alunos em cada uma das etapas da vida escolar, as expectativas de aprendizado e
critérios de qualidade ganham transparência e podem ser aplicadas e cobradas
com maior eficiência.
Na
prática, o que isso significa?
Com
a Base Nacional Comum, pais e responsáveis terão acesso, de forma transparente,
aos conhecimentos e habilidades que os alunos deverão saber ao final de cada
ano letivo. Isso facilitará tanto o papel da família, que acompanhará mais de
perto o desempenho dos filhos, como também dos professores, que planejarão
melhor as aulas, as trocas de experiências e as avaliações, identificando
deficiências e soluções com mais agilidade.
Só
o Brasil está fazendo isso?
Não.
A adoção de uma base comum é uma tendência internacional.
Como
está o processo de criação da Base no Brasil?
O
Ministério da Educação (MEC) iniciou a redação do documento em junho de 2015,
em colaboração com membros das secretarias municipais e estaduais de educação,
acadêmicos especialistas nas disciplinas e professores de educação básica.
Com
a base comum se cumprirá a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) -
fomentar a qualidade da Educação Básica, do fluxo escolar e da aprendizagem. A
lei determina que até junho de 2016 ela seja encaminhada ao Conselho Nacional
de Educação (CNE).
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