domingo, 22 de maio de 2016

A Base Nacional Comum Curricular: Minicurso com o professor Silvano Sulzart


A Educação Básica brasileira vive um momento muito interessante: um bom e acirrado debate em torno da Base Nacional Comum (BNC). Têm acontecido seminários, audiências públicas, reu­niões nas universidades, nos conselhos de educação. E os alunos e profissionais da educação devem se engajar fortemente no movimento,e por isso este debate também aconteceu no curso de Pedagogia da Facemp.  O professor Silzano Sulzart realizou no dia 19 de maio, dentro da V Semana Acadêmica da Facemp, o Minicurso A Base Nacional Comum Curricular: O que é isso?
A definição de quais conteúdos ensinar e do que é desejado que os estudantes saibam é influenciada por diferentes referências. Buscando solucionar a questão, o Ministério da Educação (MEC) convocou pesquisadores, formadores de professores e representantes de associações como a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED). O grupo vem se reunindo periodicamente para criar a base nacional comum dos currículos, um descritivo de conteúdos e saberes necessários para cada ano e segmento da Educação Básica. (NOVA ESCOLA,2015).
A Base Nacional Comum Curricular vai deixar claro os conhecimentos e habilidades essenciais aos quais todos os estudantes brasileiros têm o direito de ter acesso e se apropriar durante sua trajetória na Educação Básica, ano a ano, desde a educação infantil até o ensino médio.
Por que ter uma Base Nacional Comum?
Adotar uma base curricular comum é fundamental para reduzir as desigualdades educacionais de uma nação. Ao definir o que é essencial ao ensino de todos os alunos em cada uma das etapas da vida escolar, as expectativas de aprendizado e critérios de qualidade ganham transparência e podem ser aplicadas e cobradas com maior eficiência.
Na prática, o que isso significa?
Com a Base Nacional Comum, pais e responsáveis terão acesso, de forma transparente, aos conhecimentos e habilidades que os alunos deverão saber ao final de cada ano letivo. Isso facilitará tanto o papel da família, que acompanhará mais de perto o desempenho dos filhos, como também dos professores, que planejarão melhor as aulas, as trocas de experiências e as avaliações, identificando deficiências e soluções com mais agilidade.
Só o Brasil está fazendo isso?
Não. A adoção de uma base comum é uma tendência internacional.
Como está o processo de criação da Base no Brasil?
O Ministério da Educação (MEC) iniciou a redação do documento em junho de 2015, em colaboração com membros das secretarias municipais e estaduais de educação, acadêmicos especialistas nas disciplinas e professores de educação básica.
Com a base comum se cumprirá a meta 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) - fomentar a qualidade da Educação Básica, do fluxo escolar e da aprendizagem. A lei determina que até junho de 2016 ela seja encaminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE).

Fonte: Movimento pela Base Nacional Comum

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