quarta-feira, 17 de abril de 2019

EXPOSIÇÃO BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: CAMPOS DE EXPERIÊNCIA - CANTINHO PEDAGÓGICO



A Turma do 3° Semestre do Curso de Pedagogia realizou nesta quarta-feira, 17/04, a EXPOSIÇÃO BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR: CAMPOS DE EXPERIÊNCIA - CANTINHO PEDAGÓGICO.
Foi uma proposta da disciplina Metodologia da Educação Infantil em parceria com a disciplina Pesquisa e Prática II, com o objetivo de favorecer a apropriação da Base Nacional Curricular Comum- BNCC, que estabelece cinco campos de experiência para a Educação Infantil e indicam quais são as experiências fundamentais para que a criança aprenda e tenha um desenvolvimento integral. Os Campos enfatizam noções, habilidades, atitudes, valores e afetos que as crianças devem desenvolver dos 0 aos 5 anos e buscam garantir os direitos de aprendizagem das crianças. Ou seja, o conhecimento vem com a experiência que cada criança vai viver no ambiente­ escolar.
Dessa forma, os Campos estão organizados de forma a apoiar o professor no planejamento de sua prática intencional. São as situações e experiências concretas da vida infantil. São cinco:
1   Eu, o outro e nós
Visa a construção da identidade e, também, da subjetividade da criança. As experiências se relacionam ao autoconhecimento e à promoção de interações positivas com professores e demais colegas. A noção de pertencimento e a valorização às diversas tradições culturais também são trabalhadas nesse campo.
2   Corpo, gestos e movimentos
Foca em atividades e situações nas quais o uso do espaço com o corpo e variadas formas de movimentos são exploradas. A partir delas, o aluno pode construir referências de como ocupar o mundo.
3.      Traços, sons, cores e formas
Prioriza o contato recorrente das crianças com variadas manifestações culturais, artísticas e científicas, agregando, também, o contato com as linguagens visuais e musicais. Nesse campo, os pequenos são incentivados a terem experiências de expressão corporal por meio da intensidade dos sons e ritmos melódicos, além de atividades com escuta ativa e criação de melodias.
4    Escuta, fala, pensamento e imaginação
Enfatiza as atividades práticas com foco na linguagem oral, ampliando as formas de comunicação da criança em situações sociais. Fazem parte desse campo as experiências com cantigas, jogos cantados, brincadeiras de roda, conversas, entre outras.
Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
Tem por objetivo favorecer a construção das noções de espaço em situações estáticas (perto X longe) e dinâmicas (para frente X para trás), colaborando para que a criança aprenda a reconhecer seu esquema corporal e sua percepção espacial a partir do seu corpo e dos objetos a seu alcance.

Veja alguns destaques











quarta-feira, 10 de abril de 2019

BNCC da Educação Infantil

A Turma do 3° Semestre do Curso de Pedagogia convida para a Exposição Base Nacional Comum Curricular: Campos de Experiência - cantinho pedagógico. Fiquem atentos à data e horário. Aguardamos vocês.

Saiba mais...


Entendendo os conceitos que organizam a Base Nacional


Referência para a construção dos currículos de todas as escolas do país, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi elaborada estabelecendo como pilares 10 competências gerais que irão nortear o trabalho das escolas e dos professores em todos os anos e componentes curriculares – as antigas disciplinas – da Educação Básica.

Pode parecer uma mudança simples, mas causou discussão. Movimentos sociais e parte da academia acreditam que a nova nomenclatura remete demais ao mundo técnico. "O ideal seria falar em direito à Educação, que contempla a aprendizagem, o acesso à escola e as condições de ensino", defende Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.
Outras interpretações são possíveis. No livro Ensaios Pedagógicos, Lino de Macedo, professor da USP e referência na obra de Jean Piaget (1896-1980), define competências como "conjuntos de saberes, de possibilidades ou de repertórios de atuação e compreensão". A Base contempla em parte essa ideia, associando o conceito a conhecimentos indispensáveis para a vida em sociedade. Já o Conselho Nacional de Educação (CNE), responsável por aprovar o texto final em dezembro de 2017, resolveu que, na BNCC, competências e habilidades podem ser entendidas como sinônimos de direitos e objetivos de aprendizagem.
Ficaram definidas dez competências gerais, que devem guiar o trabalho em todos os anos e em todas as áreas de conhecimento. A especificidade vai aumentando conforme se avança na leitura do texto. Cada área e componente curricular possuem suas competências específicas. Em cada componente - que as redes decidirão se deverão se tornar disciplinas - estão definidas unidades, objetos de conhecimento e as habilidades (entenda o que significa cada termo na ilustração abaixo).
Para a Educação Infantil, manteve-se uma organização diferente, já existente desde a primeira versão do documento. Além das competências gerais - que também se aplicam a essa etapa -, há direitos de aprendizagem e campos de experiência. O objetivo foi preservar as características do trabalho com os pequenos, mantendo o foco na experimentação e no brincar.
EDUCAÇÃO INFANTIL
Nomenclatura procura respeitar o foco da etapa nas interações e no brincar
DIREITOS DE APRENDIZAGEM
Substituem na Educação Infantil a noção de competência para colocar ênfase no desenvolvimento integral da criança (e não apenas escolar). Há direitos estéticos (explorar, expressar-se), éticos (brincar e conviver) e políticos (participar e conhecer-se).
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA
São as situações e experiências concretas da vida infantil. São cinco:
1. Eu, o outro e nós.
2. Corpo, gestos e movimentos.
3. Traços, sons, cores e formas.
4. Escuta, fala, pensamento e imaginação.
5. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Comportamentos, habilidades, conhecimentos e vivências que a criança precisa desenvolver. Em cada campo, os objetivos são separados por faixa etária: bebês (até 1 ano e 6 meses), crianças bem pequenas (até 3 anos e 11 meses) e pequenas (até 5 anos e 11 meses)
ENSINO FUNDAMENTAL
Abaixo, as categorias que organizam as aprendizagens em cada disciplina
COMPETÊNCIAS
Definidas como a "mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo de trabalho". Além das dez competências gerais, cada área e cada componente curricular têm competências específicas.

UNIDADES
São os grandes blocos temáticos em que a BNCC organizou o conhecimento escolar de cada componente. Um exemplo: em Ciências do Fundamental 1, há três unidades (Matéria e Energia, Vida e Evolução e Terra e Universo).

OBJETOS DE CONHECIMENTO
Para cada unidade, são os conteúdos, conceitos e processos abordados nas habilidades, onde aparecem como o complemento do verbo. Por exemplo, em Ciências, a habilidade "nomear e representar graficamente partes do corpo humano" trabalha o objeto de conhecimento "corpo humano".

HABILIDADES
Dizem respeito às aprendizagens essenciais esperadas para cada disciplina e ano. São sempre iniciadas por um verbo que, segundo o texto da Base, "explicita o processo cognitivo envolvido". Exemplo: em Ciências, "deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos animais resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso".

Fonte: Revista Nova Escola

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Saiba mais: O que faz cada membro da gestão escolar?

Crédito: Getty Images
Diretor, vice-diretor, coordenador e orientador pedagógico são primordiais para o bom funcionamento da escola
Por: Naiara Albuquerque
Para uma escola funcionar de maneira organizada, não é só cada um no seu quadrado: os profissionais envolvidos na gestão precisam trabalhar em conjunto, dentro das suas responsabilidades. Diretores, vice-diretores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais devem trabalhar em conjunto para complementar o trabalho do professor – e garantir o aprendizado do aluno. "Essa organização é para melhorar o desenvolvimento e desempenho de todos os que estão envolvidos nos processos pedagógicos", afirma Márcia Regina Chammas, orientadora educacional há 19 anos na unidade Higienópolis do Colégio Rio Branco. Abaixo, explicamos qual é o papel de cada um dos atores da gestão escolar. Confira:
Diretor, o líder da comunidade
"Orquestrar a administração de um colégio", foi assim que Lucia Seixas, diretora e mantenedora do Colégio Conexão há 28 anos, de Taguatinga, Distrito Federal, define o papel de diretora. Segundo ela, o diretor desempenha múltiplas funções para garantir o aprendizado de seus alunos a partir de uma educação continuada de sua equipe docente. Responsável por administrar uma escola, cuidar das finanças, supervisionar o projeto político-pedagógico (PPP), cuidar da equipe, organizar eventos escolares e envolver a comunidade são algumas das tarefas atribuídas ao diretor.


Coordenador do MEC analisa o grande debate sobre os métodos de alfabetização

 A discussão sobre os melhores métodos de alfabetização não é nova nem exclusividade do Brasil. Há pelo menos 50 anos, esse tem sido o alvo de muitas discussões entre cientistas, educadores e formuladores de políticas públicas de alfabetização em diversos países. Esse “grande debate” sobre o ensino das habilidades de leitura e de escrita tornou-se explícito inicialmente pela pesquisadora Jeanne Chall, professora já falecida da Universidade de Harvard, que publicou, em 1967, nos EUA, o livro Learning to Read: The Great Debate, no qual fez uma intensa pesquisa sobre o assunto e revelou quais abordagens eram mais eficientes para o ensino da leitura e da escrita, concluindo que a abordagem fônica era a mais eficiente. Esse também pode ser considerado um marco que impulsionou diversos países a buscar evidências científicas para embasar suas decisões sobre políticas, programas e ações educacionais.
Nesse sentido, países como EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, França, Finlândia e Portugal promoveram modificações em suas recomendações para a alfabetização, fundamentando-se nas bases da Ciência Cognitiva da Leitura, que consiste no conjunto de evidências produzidas em áreas como a Psicologia Cognitiva, a Neurociência Cognitiva e a Linguística Cognitiva, que, desde os anos 1970, estudam cientificamente como as pessoas aprendem a ler e a escrever e como podemos ensiná-las de modo mais eficiente. O Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, e o Ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, em consonância com as experiências exitosas na área de alfabetização desses países, também optaram por formular uma nova Política Nacional de Alfabetização com base em evidências da Ciência Cognitiva da Leitura.
O “grande debate” pode ser resumido entre defensores de abordagens centradas no código versus defensores de abordagens centradas no contexto e nos significados. A proposta dos primeiros, que defendem o método ou a abordagem fônica, é a de que se deve ensinar explicitamente as relações entre letras e seus sons, ou seja, entre grafemas e fonemas, no começo da alfabetização. Para eles, os textos utilizados pelas crianças devem ser apropriados à sua capacidade de leitura e à sua idade, ao passo que textos mais longos e complexos devem ser usados apenas pelos professores para a ampliação do seu vocabulário, desenvolvendo-se a oralidade delas. Os segundos, por sua vez, recomendam que as crianças devem interagir, desde o começo, com textos ricos que lhes permitam aprender sobre regras do sistema de escrita de modo mais natural e implícito.
O coordenador-geral de Neurociência Cognitiva e Linguística do MEC, professor Renan Sargiani, explicou um pouco das metodologias e das abordagens fônicas, além de outras formas de alfabetização, em uma entrevista ao portal do MEC.

LEIA A ENTREVISTA

segunda-feira, 1 de abril de 2019

UM NOVO OLHAR PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO

Somos eternos aprendizes!
Bebemos do conhecimento e experiência de Floriza Galvão que trouxe UM NOVO OLHAR PARA A EDUCAÇÃO DO CAMPO.
Nossas alunas deram um show com a apresentação de poemas sobre a relação entre o campo e a cidade.