SEGUNDA NOITE DO IX SEMIC

No segundo dia de SEMIC tivemos a Live “A literatura como forma resistência e Re-existência para a mulher negra” com a Prof Ms Aline Nery. Para discutir esta temática é necessário considerar a Literatura como forma de expressão que reflete o mundo, servindo como um caminho para construção de identidades, fomentando o pertencimento de mulheres negras.

Nesse sentido, a linguagem, também, pode ser vista como forma de  legitimação de vozes, realçando as diversidades culturais e vivências de promoção e empoderamento negro, se opondo, desta maneira, as linhas discursivas hegemônica pautadas nas tradições eurocêntricas.

 Dentro desta perspectiva a professora Aline desenvolve sua pesquisa de Doutorado trabalhando com mulheres negras na periferia de Salvador, que produzem poesias orais através das batalhas de poesia chamada  SLAM. Para a professora “ O SLAM é algo vivo, cada semana é uma batalha diferente, é uma poesia diferente, a gente ver o protagonismo dessas mulheres”.

É neste sentido que a literatura surge como uma forma de resistência de re-existência, trazendo o lugar de fala das mulheres negras, que foram silenciadas, sofrendo o apagamento histórico. Por isso, a necessidade de discutir o currículo na perspectiva da diversidade, trilhando o caminho da construção de identidades e empoderamentos, dando espaço para as diversas histórias, vivências e existências dos sujeitos que participam do ato educativo.

Texto: Professora Sandra Suely Oliveira

Abertura do IX SEMIC

 

O primeiro de dia do Seminário Integrador Curricular (SEMIC) contou com a presença entusiasmada dos alunos, do aluno egresso Alan dos Santos Silva, professores e da coordenação e com as participações especiais de Mãe Nilza de Osùn e do professor Dr. Romilson da Silva Sousa para a Mesa de Diálogo A SUPERAÇÃO DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA POR MEIO DO CONHECIMENTO, visto que a falta de conhecimento sobre as religiões de matrizes africanas é a principal causa de desrespeitos e ataques aos espaços e sujeitos praticantes dessas Religiões.

A fala de Mãe Nilza e do professor Romilson elucidaram a importância de conhecer para combater o racismo estrutural da nossa sociedade para que haja liberdade de culto e respeito aos indivíduos e suas religiões.

Destacaram também, a relevância de uma formação plural e multiculturalista para que os professores sejam instrumentos de mudanças no ambiente escolar que ainda carece de planejamentos articulados aos espaços de vivências dos seus alunos.

Texto: Professora Cristiane Mota

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Programação do IX SEMIC

 

A diversidade é muito mais do que o conjunto das diferenças. Ao entrarmos nesse campo, estamos lidando com a construção histórica, social e cultural das diferenças a qual está ligada às relações de poder, aos processos de colonização e dominação. Portanto, ao falarmos sobre a diversidade (biológica e cultural) não podemos desconsiderar a construção das identidades, o contexto das desigualdades e das lutas sociais. 

A diversidade indaga o currículo, a escola, as suas lógicas, a sua organização espacial e temporal. São frutos da inter-relação entre escola, sociedade e cultura e, mais precisamente, da relação entre escola e movimentos sociais. 

Assumir a diversidade é posicionar-se contra as diversas formas de dominação, exclusão e discriminação. É entender a educação como um direito social e o respeito à diversidade no interior de um campo político. 

Fonte: Indagações sobre currículo

IX SEMIC : ESPAÇO PARA DISCUSSÃO, REFLEXÃO E APRENDIZAGEM

Com a alegria preparamos o 9º Seminário de Integração Curricular do nosso curso. O SEMIC é um evento anual, que acontece sempre no mês de novembro e tem como objetivo reunir estudantes dos cursos de licenciaturas, professores da educação básica e pesquisadores, no intuito de trocar experiências sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no bojo das instituições escolares.

Nesta nona edição, estamos realizando num novo modelo, de forma virtual, mas com o mesmo entusiasmo e com a parceria e compromisso de toda equipe e trazermos como tema para debate PEDAGOGIA DA DIVERSIDADE: DISCUTINDO A CULTURA AFRO NO CONTEXTO ESCOLAR.

A escola precisa assumir também seu papel de trabalhar para combater o racismo e a discriminação de qualquer tipo. Queremos chamar a atenção da escola, mas também da sociedade.  Todos temos que nos engajar em uma agenda de luta contra o racismo e contra a discriminação.

3ª noite- XVI Semana Acadêmica

PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE: SAÚDE MENTAL DIANTE DA PRÁTICA EDUCATIVA

A professora e psicóloga Elisângela Souza, realizou uma live no dia onze de novembro para o curso de Pedagogia, abordando o tema: Processo de Formação Docente: Saúde Mental diante da Prática Educativa. A professora, iniciou sua fala discorrendo sobre a docência. Nesse sentido, a docência é uma profissão que trabalha mais com a subjetividade, com o ser humano, portanto, não é algo palpável. É um trabalho sobre o outro e com o outro. Assim, a sensação, a percepção, a atenção, a memória fazem parte deste processo pedagógico. 

Dessa forma, Elisângela assinalou a responsabilidade do professor em relação ao crescimento e desenvolvimento das potencialidades do aluno, apontando a contextualização como o foco da aprendizagem.  A atividade pedagógica como qualquer profissão, exige saberes diferenciais, específicos, como a pesquisa e as relações intrapessoal e interpessoal, em virtude da sua singularidade.

Outro ponto importante, destacado foi sobre a relação família-escola. De uma forma própria, Elisângela assinalou o futuro para os alunos, a família e Nós mesmos- professores.  Nesse contexto, ela apontou a importância do trabalho docente na vida mental do professor, bem como, a influência de fatores laborais na saúde e qualidade vida desses profissionais.  Pontuou também, que o profissional professor se depara com inúmeras situações que vão além do ato de ensinar. Adentram o espaço escolar os reflexos e as mazelas sociais, que envolvem as famílias, os alunos e até mesmo a atuação docente.

Ainda, mencionou a pandemia como um tempo de manifestação de  um rol de sinais e sintomas de sofrimento psíquico, expresso em desânimo, fadiga, frustração, depressão, insegurança em realizar as atividades cotidianas de forma remota, manifestações de irritação, angústia e, até mesmo,  sensação de impotência.  Os participantes – professores e estudantes, também colaboraram nas discussões e abordaram a preocupação da “escola do futuro” – pós-pandemia, com alunos e professores necessitando de apoio psicopedagógico.   

Texto: Celidalva Reis

 

XVI Semana Acadêmica; 2ª noite

O Centro de Apoio Pedagógico Aurélio Pires -CAP tem a missão de oferecer o Atendimento Educacional Especializado - AEE às pessoas com Deficiências, além de pessoas com TGD e Altas Hab./superdotação, de forma complementar e NÂO substitutiva ao ensino da escola comum.

Dada a importância do CAP para a educação e para a formação de novos professores, mais uma vez a Facemp participa de uma ação do projeto de mobilização das comunidades interna e externa para discussão de temas relevantes. Em 2021 o MOBILIZAR PARA INCLUIR discute a importância da inclusão com e na família.  

Agregamos a programação do Mobilizar para Incluir, à programação da XVI Semana Acadêmica que tem como tema DIVERSIDADE E INCLUSÃO. A Facemp realiza o evento em parceria com o CAP por acreditar que “incluir significa promover e reconhecer o potencial inerente a cada um em sua maior expressão: a diferença.” (Lara Gonçalves).

Neste dia prestamos uma homenagem ao professor CLOVIS EZEQUIEL DOS SANTOS, que era presença nos nossos eventos. Era um amigo querido que a COVID nos tirou. Clovis virou saudade para todos que o conheciam, respeitavam, admiravam. Dedicamos a Clovis este nosso esforço de hoje, para estarmos juntos refletindo sobre a educação especial inclusiva. 

Abertura da XVI Semana Acadêmica

XVI SEMANA ACADÊMICA

Para entendermos a importância e relevância do tema da XVI Semana Acadêmica da Facemp, DIVERSIDADE E INCLUSÃO, vamos a uma definição rápida.

“Diversidade” e “Inclusão” são frequentemente percebidos como um só conceito, mas precisam ser compreendidos como complementares.

Podemos dizer que a diversidade se refere a um conjunto de características que fazem cada indivíduo único. Corresponde a um princípio que passa por seus valores e cultura, enxergando as diferenças das pessoas como um ponto que reúne vantagens para todos.

Quando falamos de inclusão, agregamos o respeito e a valorização dessas características individuais e únicas. Considera-se os diferentes pontos de partida individuais, bem como suas histórias e experiências ao longo da vida.

Para entender mais sobre o tema, participe ativamente da programação que foi organizada pelo seu curso.

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Como interpretar as questões do ENADE?

 

O Enade é o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes. Essa prova é um dos instrumentos usados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) para avaliar o desempenho dos alunos em relação às competências previstas no projeto do curso. As questões do exame são elaboradas de forma a evidenciar o que o aluno é capaz de fazer com o conteúdo aprendido.

 A prova ENADE têm como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) - Formação Geral – 10 questões situações-problema, estudos de caso, simulações e interpretação de textos, imagens, diagramas, gráficos e tabelas. - Conhecimento Específico – 30 questões desenvolvimento de competências e a aquisição de conhecimentos esperados para o perfil profissional de cada curso, em níveis diversificados de complexidade.

Nesta live com a professora Maria Luiza Sobral Fraga e seu convidado, o professor  Rafael, foi possível esclarecer todas as nossas dúvidas. Foi um momento rico para os alunos e professores que acompanharam. Gratidão. 

Enade 2021. Ainda tem dúvidas?

 

O Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e tem o objetivo de avaliar o rendimento dos alunos dos cursos de graduação e por isso, a prova é obrigatória para os alunos, pois o ENADE é componente curricular e pré-requisito para a conclusão de curso, colação de grau e recebimento de diploma.