Depois de estudar na capital, a jovem Cate, 18 anos, volta a sua cidadezinha no interior de Minas Gerais, para dar aulas na escola primária. Entusiasmada, livre e comunicativa, ela conquista os alunos no ato, mas seu comportamento de vanguarda não agrada às professoras conservadoras da década de 40. As aulas da Professora Maluquinha são uma aventura feliz, uma contínua brincadeira. A cada dia ela traz ideias novas.
A
narrativa retrata uma professora que tenta utilizar propostas didático metodológicas
progressistas em relação ao que era usado até então. Em vez de repetições
enfadonhas, cópia de textos e ditados que, normalmente, deixavam os alunos
aflitos e nervosos, a docente optava por várias atividades lúdicas, como forca,
jogo do começo, jogo da rima, caça-palavras, que auxiliavam no processo de alfabetização.
A opção
pela obra de Ziraldo foi refletir e mostrar que o genuíno educador é aquele que
contribui para que o aluno, verdadeiramente, aprenda. A busca pela autonomia do
educando, a certeza de que os alunos são diferentes, o respeito pela
curiosidade natural do indivíduo, a valorização dos interesses e necessidades dos
discentes, a convicção de que a educação é um meio essencial para capacitar o ser
humano a desenvolver plenamente suas habilidades e competências individuais e a
integração entre a vida escolar e a social inspiravam a protagonista.
Os alunos
contaram esta história de forma brilhante.
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