terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Boas Vindas!

"Quando damos as boas-vindas para alguém demonstramos a alegria de um reencontro ou a expectativa do início de uma nova amizade. A proximidade faz com que as almas se toquem e por um momento dividam entre si a deliciosa sensação de estar diante de uma pessoa que naquele momento faz parte de nossa vida." (Luis Alves)

Edição n. 2 do Jornal do curso de Pedagogia da Facemp


O jornal das Corujas tem como objetivo maior divulgar as ações do curso de Pedagogia. Nesta segunda edição trazemos uma Mostra de atividades relevantes desenvolvidas neste semestre 2014.2.
A Semana Acadêmica Interdisciplinar da Facemp já se constituiu num evento de grande sucesso, um marco real pelos resultados alcançados, pela riqueza, qualidade dos conteúdos, apresentações e pela integração entre os alunos e participação ativa de todos os professores.
 No II Seminário de Integração Curricular- II SEMIC tivemos abertura solene, conferência, exposição de pôsteres, relato de experiência, mostra de trabalhos produzidos por alunos do curso, mesa redonda e três salas de comunicação. O evento aconteceu de 25 a 27 de novembro no Colégio Santo Antônio e na Coopeducar, com carga horária de 30 (trinta horas).
Propostas inovadoras- Os acadêmicos desde o primeiro semestre tem a possibilidade de conhecer a amplitude do trabalho do Pedagogo e de como essa atuação pode colaborar nas transformações sociais, construindo em diferentes espaços educativos a possibilidade de emancipação dos sujeitos.
Boa leitura! 
Rita Matos - Coordenadora

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

“Porque”, “porquê”, “por que” ou “por quê”?

“Porque”, “porquê”, “por que” ou “por quê”?

Quando começamos a vida escolar, já nas primeiras séries do Ensino Fundamental (antigo Primário), aprendemos que “por que” é usado para perguntas e “porque” serve para respostas.
Você dormiu cedo porque estava doente?
Esta é a rua por que passei naquele dia.
Apesar de a regra não estar incorreta, o uso destas expressões, como podemos ver nas frases acima, é um pouco mais complexo do que a simples distinção pergunta / resposta. Para usá-las adequadamente, portanto, devemos analisar cada sentença com cuidado.
De modo bastante prático, podemos utilizar “porque” se houver equivalência a “pois” (ou “porquanto”, “uma vez que”, “visto que”) e “porquê” quando equivaler a “motivo” (ou “causa”):
Gosto dela porque é inteligente. (Gosto dela pois é inteligente)
Fiz o trabalho porque valia nota. (Fiz o trabalho visto que valia nota)
Não sei o porquê disso. (Não sei o motivo disso)
Expliquei-lhe o porquê da falta. (Expliquei a causa da falta)
Para todos os outros casos, devemos usar “por que”, lembrando de acrescentar o acento circunflexo quando estiver em final de frase:
Por que você deixou a toalha sobre a cama?
Pois você deixou a toalha sobre a mesa. (INCORRETO)
Motivo você deixou a toalha sobre a mesa. (INCORRETO)
Você não vem por quê?
Você não vem pois? (INCORRETO)
Você não vem motivo? (INCORRETO)
É claro que poderíamos dizer que “porque” é uma conjunção, “porquê”, um substantivo e “por que” pode ser um pronome interrogativo ou relativo. Creio, entretanto, que a explicação gramatical acaba sendo desnecessária se o objetivo for somente usar estes termos de modo correto.
Veja mais exemplos:
Parou de correr porque está cansado?
Parou de correr pois está cansado? (CORRETO)
Este é o caminho por que seguiu.
Este é o caminho pois seguiu. (INCORRETO)
Este é o caminho motivo seguiu. (INCORRETO)
A presidente explicou por que vetou aquela lei.
A presidente explicou pois vetou aquela lei. (INCORRETO)
A presidente explicou motivo vetou aquela lei. (INCORRETO)
Dei-lhe uma bronca, mas não quis saber por quê.
Dei-lhe uma bronca, mas não quis saber pois. (INCORRETO)
Dei-lhe uma bronca, mas não quis saber motivo. (INCORRETO)
Uma observação importante: “porque” pode vir antecedido por outras palavras, como “até” e “mesmo”. Para esta construção, bastante comum na linguagem coloquial, aliás, a troca por “pois” deve ser feita incluindo as duas expressões:
Não cobrei o aluno hoje, até porque ainda tínhamos alguns dias.
Não cobrei o aluno hoje, pois ainda tínhamos alguns dias.
“No passado distante, (…) poucos eram os que questionavam, mesmo porque (…) pagavam com a vida seu inconformismo”. (Ferreira Gullar)
“No passado distante, (…) poucos eram os que questionavam, pois (…) pagavam com a vida seu inconformismo”.

Português na Tela

Confira: Português na Tela

Qual é a diferença entre "esse" e "este" e quando empregar os dois termos?

"Esse" é usado para retomar um termo, uma ideia ou uma oração já mencionados, como no exemplo a seguir: "A Terra gira em torno do Sol. Esse movimento é conhecido como translação". "Este", por sua vez, introduz uma ideia nova, ainda não mencionada, como podemos observar na frase "Este argumento de que os homens não choram é ultrapassado".
"Este" também pode indicar proximidade do falante, enquanto "esse" nos dá a ideia de proximidade do ouvinte. Vejamos as frases: a) "Este sapato me pertence", b) "Quando você comprou esse sapato que está usando?". Em (a), o sapato é de quem fala e, portanto, está mais próximo dele. Em (b), o sapato é do ouvinte.
Os dois termos são classificados pela gramática como pronomes demonstrativos e são usados quando o falante quer esclarecer a identidade de um referente (nome), retomar conteúdos e localizá-lo no tempo e no espaço. Entre essas funções, a mais importante é a de retomar ideias já mencionadas e ajudar na articulação do texto. A regra é basicamente a mesma para "deste" e "desse", "isto" e "isso" e "disto" e "disso".

Fonte:  Revista Escola

Pestalozzi, o teórico que incorporou o afeto à sala de aula

Dia 12/01 é a data de nascimento de Johann Pestalozzi (1746-1827), teórico da Educação que incorporou o afeto à sala de aula. Para ele, os sentimentos tinham o poder de despertar o processo de aprendizagem autônoma na criança.
Para a mentalidade contemporânea, amor talvez não seja a primeira palavra que venha à cabeça quando se fala em ciência, método ou teoria. Mas o afeto teve papel central na obra de pensadores que lançaram os fundamentos da pedagogia moderna. Nenhum deles deu mais importância ao amor, em particular ao amor materno, do que o suíço Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827).
Antecipando concepções do movimento da Escola Nova, que só surgiria na virada do século 19 para o 20, Pestalozzi afirmava que a função principal do ensino é levar as crianças a desenvolver suas habilidades naturais e inatas. "Segundo ele, o amor deflagra o processo de auto-educação", diz a escritora Dora Incontri, uma das poucas estudiosas de Pestalozzi no Brasil.
A escola idealizada por Pestalozzi deveria ser não só uma extensão do lar como inspirar-se no ambiente familiar, para oferecer uma atmosfera de segurança e afeto. Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, o pensador suíço não concordava totalmente com o elogio da razão humana. Para ele, só o amor tinha força salvadora, capaz de levar o homem à plena realização moral - isto é, encontrar conscientemente, dentro de si, a essência divina que lhe dá liberdade. "Pestalozzi chega ao ponto de afirmar que a religiosidade humana nasce da relação afetiva da criança com a mãe, por meio da sensação de providência", diz Dora Incontri.

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