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sábado, 26 de dezembro de 2015
Feliz Natal
A Facemp deseja a todos um Feliz Natal e desde já um Feliz e Próspero Ano Novo.
Facemp, quem pensa faz.
Facemp, quem pensa faz.
domingo, 20 de dezembro de 2015
JORNAL HORA DAS CORUJAS Dez.2015
Estamos
muito felizes por estarmos
apresentando
o quarto número do Jornal A HORA DAS CORUJAS. Esperamos
que goste!
O
quarto número do Jornal tem como destaque o trabalho pedagógico e pesquisas
desenvolvidas neste semestre 2015.2. Pretende ser mais um meio
para a divulgação das nossas
atividades assim
como espaço para publicação de estudos no
campo da Pedagogia.
Gostaríamos
de agradecer a todos (as) que tornaram possível mais essa conquista. O sucesso
da iniciativa deve-se a você, leitor(a) que entra
em
contato com o seu conteúdo, discute e dá sugestões.
Boa
leitura!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Socialização e troca de saberes marcam a realização do II Seminário de Estágio e V Mostra de Práticas Interdisciplinares do curso de Pedagogia da FACEMP
[1]Celidalva Sousa Reis
Com o objetivo de
socializar as pesquisas e registros das experiências de estágios e as práticas
interdisciplinares dos alunos da FACEMP ocorreu nesta semana de 23 a 27/11 o II
Seminário de Estágio e a V Mostra de Práticas Interdisciplinares do curso de
Pedagogia. O evento buscou o diálogo sobre o “Saberes, Práticas e Formação na
Educação Infantil e no Ensino Fundamental”. O estágio permite uma aproximação ao futuro
pedagogo do campo de atuação profissional e promove a aquisição de um saber, de
um saber fazer e de um saber julgar as consequências das ações didáticas e
pedagógicas desenvolvidas no quotidiano profissional.
E ainda as experiências
vivenciadas na escola, com os alunos, com situações reais de ensino e aprendizagem
e com a orientadora antes e depois das ações pedagógicas, cria condições para a
realização de aprendizagens que podem proporcionar a aquisição de saberes
profissionais e mudanças, quer nas estruturas conceituais, quer nas concepções de
ensino.
As principais
aprendizagens proporcionadas pelos estágios a partir da percepção dos acadêmicos
estão de acordo com a concepção de autores pesquisados como Pimenta, Nóvoa,
D’Àvila, dentre outros, uma vez que embasam a prática pedagógica: o
planejamento da ação, o desenvolvimento da aula e a reflexão sobre o vivido.
Vale ressaltar, a
riqueza das reflexões nas falas, no olhar, no corpo. Reflexões que o corpo
falava ... pulsava. Emoções a flor da pele. Experiências de desafios,
dificuldades, vontade de desistir, mas muita pesquisa e vontade que tudo desse
certo. Os acadêmicos declararam que planejar a partir da realidade de seus
alunos, assumiu uma dimensão diferenciada. A situação real de ensino e aprendizagem
exigiu dos acadêmicos uma postura de busca, em que alguns estudos desenvolvidos
durante o curso tiveram que ser retomados a fim de melhor compreendê-los e
articulá-los com a prática de sala de aula.
Além disso, o ensino de
certos conteúdos também exigiu muita pesquisa e estudo dos acadêmicos, de forma
que para ensinar, antes precisavam aprender. E como foi bom ouvir de vários
estagiários que a “certeza que tenho é que quero realmente ser professor”. Como
docente da disciplina estágio sinto-me lisonjeada e feliz com as reflexões e o
amadurecimento profissional dos nossos alunos. O estágio colabora com o
processo de construção da identidade docente, conforme relataram os estagiários,
pois possibilita um contato com o futuro campo de atuação, permitindo refletir
sobre e vislumbrar futuras ações pedagógicas. Experienciar o compromisso com as
situações de ensino e aprendizagem faz com que o acadêmico passe a ver a figura
do professor não mais com olhar de aluno, mas sim, a colocar-se como professor.
Neste sentido, as
turmas do II, III e IV semestres do curso fizeram a exposição de banneres das
oficinas pedagógicas realizadas nas escolas. Estas experiências possibilitaram o
uso de procedimentos e instrumentos de pesquisa, bem como a inserção dos
estudantes nas escolas por meio de uma análise interdisciplinar, como afirmou
uma das professoras articuladora da atividade Sandra Suely.
Na avaliação do
professor Silvano, o espaço foi muito enriquecedor para a formação dos (as)
pedagogos (as), uma vez que todo o evento da semana discutiu sobre a prática
pedagógica a partir dos diversos saberes necessários à docência. Por fim, a
coordenadora do curso Rita Matos afirmou que esta atividade foi um momento
muito rico na formação dos(as) alunos(as) do Curso de Pedagogia, pois
possibilita a troca de experiências entre docentes e discentes e socialização
dos saberes adquiridos ao longo de cada período cursado, seja no âmbito da faculdade,
seja nos diversos espaços educativos nos quais o profissional formado em
Pedagogia pode atuar.
[1]
Docente da disciplina Pesquisa e Prática e Estágio Supervisionado do curso de
Pedagogia da FACEMP.
sábado, 28 de novembro de 2015
Estudante de Pedagogia da FACEMP que é Deficiente Visual realiza Estágio de Regência
Antonia com a camisa azul e Alaide |
Segundo a professora Celidalva Sousa Reis,
docente da disciplina Estágio, o Estágio Curricular Supervisionado, é indispensável
na formação de docentes nos cursos de licenciatura em qualquer área. É um
processo de aprendizagem necessário a um profissional que deseja realmente
estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e deve acontecer
durante o curso de formação acadêmica, quando os estudantes devem conhecer os
espaços escolares e não escolares, entrando em contato com a realidade
sociocultural da população e da instituição.
Assim, no V semestre do curso de Pedagogia,
Antonia foi para o Estágio, e lá como estudante pode colocar em prática os
conhecimentos didáticos e pedagógicos que aprendeu na faculdade. Ao assumir a
regência, Antonia mesmo sendo deficiente visual desde os 12 anos de idade, não
encontrou dificuldade de discutir com os alunos o processo de alfabetização.
Antonia sempre teve o apoio da família para estudar, aprendeu Braile, cursou o
ensino fundamental e médio e mesmo enfrentando muitas dificuldades, não queria
desistir de estudar. Queria ver uma forma de ajudar outras pessoas a serem
autônomas. Queria ser professora.
No estágio, logo que
chegou à escola, os alunos ficaram curiosos porque a professora usava óculos
escuros, e depois a curiosidade aumentou quando ela falou que era deficiente
visual. Eles chegavam bem pertinho. Disse Antonia, que eles começavam a narrar como
estavam vestidos. Um dizia: “estou com uma blusa verde, cheia de bolinhas e o
outro gritava na minha camisa tem um bichinho.”
Foi uma festa! No
decorrer do estágio, Antonia montou um alfabeto em Braile e Português e levou
um Cartaz todo colorido, com borboletas nas bordas. Convidou cada estudante (alunos
de 06 a 12 anos) para ler as letras. Imediatamente nesta atividade onde cada
letra do alfabeto estava também em Braile, a futura docente notou que muitos
alunos da turma não reconheciam as letras e possuíam dificuldade na leitura.
Assim, junto com
Alaíde, sua colega de estágio, organizaram um projeto com foco foi na leitura. A
diretora da escola e a coordenadora pedagógica elogiaram Antonia pela dedicação
e compromisso. A professora da classe onde Antonia e Alaíde estagiaram,
ressaltou que na prática docente, a deficiência visual não impossibilitou que
Antonia ajudasse os alunos no aprendizado da leitura. “Ela foi muito criativa,
fez cartazes coloridos, chamava um por um na frente, escutava os alunos, foi
muito bom a presença dela aqui”. Ressaltou a professora.
Rita Matos,
coordenadora do curso de Pedagogia da FACEMP, sinalizou que envolvendo os docentes com o espaço escolar, concebemos o estágio obrigatório
supervisionado com o objetivo de engajar o estagiário com a realidade escolar
para que este possa ter a percepção dos desafios que a carreira do magistério
lhe oferecerá.
Dessa forma, refletir
sobre a profissão que vai assumir, visando em primeiro lugar o envolvimento e à
integração do saber com o fazer pedagógico. Desafio que Antonia e Alaíde
superaram muito bem. Os professores Silvano Sulzart e Sandra Suely que visitaram
os alunos nas escolas que estão estagiando, junto com outros professores do
curso de pedagogia, afirmaram que a vivência dos alunos estagiários nas escolas
traz informações da realidade para análise e reflexão, pois os problemas são
sempre atuais, reais, muitas vezes repetidos até que o olhar curioso do pesquisador
lance sobre eles seus questionamentos científicos, suas reflexões e estudos.
Texto de Silvano Sulzarte
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