domingo, 30 de abril de 2017

PARECE AUTISMO, MAS NÃO É!

Muitas vezes, pais e responsáveis podem confundir os traços de outros distúrbios com comportamentos autistas. Por isso, a avaliação médica, é a melhor forma de identificar o transtorno. De acordo com a psiquiatra e neurocientista Célia Cortez, é importante que se tenham critérios bem definidos para o reconhecimento do autismo, pois o diagnóstico diferencial é uma das grandes dificuldades encontradas na prática clínica.


CONFUSÃO
Segundo Cortez, qualquer um dos transtornos invasivos do desenvolvimento (como síndrome de Rett e de Asperger ou transtornos desintegrativos da infância) podem ser confundidos com o autismo. Contudo, para outros especialistas, o autismo pode ser um dos sintomas de síndromes como a de Rett e do X-frágil. "Hoje, estamos verificando que mutações em genes da via do gene da síndrome do X-Frágil (FMR1) podem causar o autismo", explica a professora de genética Maria Rita dos Santos.
Confira, a seguir, as diferenças e semelhanças de síndromes e distúrbios que podem provocar equívocos:

HIPERLEXIA
Definição: habilidade precoce em decodificar palavras sem a presença de instrução formal. Contudo, muitas vezes, as crianças não entendem tudo o que leem.
Quando surge: entre dois e três anos de idade, demonstrando capacidade de leitura antes dos cinco.
Semelhanças: indivíduos com hiperlexia existem comportamento social atípico, o que faz com que seja confundida com a síndrome de Asperger. Também apresentam dificuldade no processamento da linguagem oral.
Diferenças: crianças tendem a perder as características autistas conforme desenvolvem as habilidades de linguagem. "Além disso, as alterações na capacidade linguística não se encontram relacionadas com as interações sociais, e não há padrões de comprometimento motores repetitivos e estereotipados característicos do autismo", explica Cortez.
HIPERATIVIDADE
Definição: estado excessivo de atividade mental (fluxo intenso de pensamentos) ou física.
Quando surge: ainda durante a infância e afeta, principalmente, indivíduos do sexo masculino.
Semelhanças: em pessoas com TEA, a hiperatividade é ritmada. com a mesma sequência de movimentos. Ademais, pode cessar, diferente do que acontece com a criança que não apresenta o autismo e está em constante agitação.
Diferenças: não há dificuldade de socialização, apenas de concentração e, consequentemente, de aprendizado. Os principais sintomas em crianças são inquietação, movimentação contínua dos pés e mãos, dificuldade para permanecer sentada e fala excessiva.
SÍNDROME DO X-FRÁGIL
Definição: condição genética associada a debilidades intelectuais, problemas de aprendizado e de comportamento. É causada pela ausência ou redução das funções do gene FMR1, responsável por produzir a proteína FMRP (que atua na maturação das sinapses no cérebro).
Quando surge: pode ser diagnosticada durante o pré-natal por meio da análise do DNA.
Semelhanças: além da ansiedade e do comportamento hiperativo ou impulsivo, os indivíduos apresentam atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, que afetam a comunicação.
Diferenças: pode ser identificada por exame genético e também pelas características físicas como face mais alongada, esta larga, orelhas grandes e em abano, articulações flexíveis, pés planos, entre outras.
DEPRESSÃO
Definição: doença psiquiátrica que provoca a alteração no humor.
Quando surge: manifesta-se entre os seis e 12 anos de vida.
Semelhanças: segundo Célia Cortez, existem sintomas semelhantes como "dificuldade de concentração, falta de iniciativa, tronco arqueado, isolamento e apatia, baixa atenção nas atividades ao seu redor, tônus muscular reduzido, sensação de cansaço, fraqueza e agressividade'>
Diferenças: não há estereotipias motoras que são características motoras que são características do transtorno autista.
SÍNDROME DE RETT
Definição: doença com causa genética associada a mutações no gene MECP2, localizado no cromossomo X. A proteína que codifica é defeituosa e não silencia genes que deveriam estar "desligados" durante fases específicas do desenvolvimento do sistema nervoso central.
Quando surge: entre os dois e quatro anos de vida. Entretanto, o desenvolvimento neurológico pode ser prejudicado desde os seis meses de idade. Atinge predominantemente indivíduos do sexo feminino.
Semelhanças; crianças apresentam comprometimento da linguagem e podem demonstrar dificuldade de interação social nos anos pré-escolares.
Diferença: de acordo com Célia Cortez, a síndrome de Rett se difere do autismo pelo "marcado déficit no desenvolvimento, com desaceleração do crescimento craniano, perda de habilidades manuais voluntárias adquiridas anteriormente e o aparecimento de caminhada pouco coordenada ou movimentos do tronco. Há retardo intelectual marcado e, muitas vezes, quadros convulsivos".
DISLEXIA
Definição: dificuldade das áreas de leitura, escrita e soletração, resultado de uma alteração na fisiologia cerebral.
Quando surge: identificado tardiamente durante a alfabetização, devido ao atraso no aprendizado.
Semelhanças: na dislexia, ocorrem incapacidades linguísticas. No entanto, diferente do autismo, "não se encontram relacionadas com a presença de incapacidade qualitativa das interações sociais e padrões restritivos", explica Cortez.
Diferenças: não há presença dos padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados características do autismo.
Fonte: Revista Ler&Saber edição Autismo.

FACEMP forma sua primeira turma de Pedagogia: alegria e emoção cercaram a cerimônia






A Faculdade de Ciências e Empreendedorismo – FACEMP realizou nesse final de semana, 28 e 29 de abril, uma bela solenidade de formatura da primeira turma de Pedagogia. As atividades foram concentradas na sexta-feira com um culto ecumênico na Igreja Matriz do São Benedito. A cerimônia religiosa foi celebrada pelo padre Edson e pelo pastor João Carlos. No último sábado, aconteceu a solenidade de colação de grau, no auditório do Pena Branca Hotel e Eventos.
A diretora Mariana Martini Correia presidiu a cerimônia de formatura.
A professora Cinthia Barreto Santos Souza, foi a paraninfa da turma, falou do inicio do curso de pedagogia, das primeiras aulas e de como hoje, a turma estava de fato preparada para atuar no mercado educacional, eram agora “corujas”, fazendo uma comparação metafórica, por ser a coruja um animal que simboliza a sabedoria e a inteligência.
O curso de pedagogia tem como objetivo central formar profissionais comprometidos com a docência, capazes de articular ensino, pesquisa e extensão na produção de conhecimento e de práticas pedagógicas voltadas à justiça social. E estas questões, ficaram evidentes na cerimônia, quando a professora Celidalva Souza Reis, patrona da turma proferiu o seu discurso.
Ainda na cerimônia, a coordenadora Rita de Cássia Vieira Matos e os professores Silvano Sulzart e Sandra Suely Oliveira, foram homenageados pela turma.
A professora Rita de Cássia Vieira Matos estava muito emocionada, fez elogios e  sinalizou a importância da FACEMP, na formação dos futuros professores e pedagogos da região.
Com a participação dos familiares e amigos dos formandos que abrilhantaram o evento, a primeira turma de pedagogia da FACEMP, celebrou com muita emoção e alegria a sua formatura. Era, naquele momento, a finalização de todo um processo que se iniciou há quatro anos. Foram muitas conquistas, muitas vitórias ao longo dessa jornada. Um marco também na história da instituição, que é mais conhecida na região, pelos cursos de Direito, Administração e Ciências Contábeis.
No entanto, desde que recebeu nota máxima do Ministério da Educação – MEC, conceito 5 (cinco),  em março de 2016, o curso ganhou notoriedade na região. O curso de Pedagogia da FACEMP está avaliado como um dos melhores do país. O referido conceito é composto por diferentes variáveis, que traduzem resultados da avaliação de desempenho de estudantes, infraestrutura e instalações, recursos didático-pedagógicos e corpo docente. E nestes requisitos, a FACEMP, tem se dedicado e se destacado entre as instituições baianas, possuindo no seu quadro docente, um contingente significativo de mestres e doutores.
Foram diversos momentos repletos de emoção ao longo da cerimônia. Um evento alegre, muito bonito e organizado.
Parabéns aos novos pedagogos formados pela FACEMP.






terça-feira, 18 de abril de 2017

Alunos do sétimo semestre começaram o Estágio hoje



O estágio é a oportunidade do estudante por em prática os ensinamentos acadêmicos, para a melhor capacitação profissional. Portanto, é importante que as atividades desenvolvidas no estágio estejam diretamente relacionadas às áreas do curso de sua formação. Para muitos estudantes, é a porta de entrada para o mundo do trabalho. 
A professora Celidalva Souza Reis, responsável pelo estágio, acompanhará os alunos nas escolas e em espaços não formais. Todos os professores do semestre, estarão envolvidos no acompanhamento dos alunos.  

Publicado em 18/04/2017

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Educação Especial: Depoimento - A família de uma criança autista

Os alunos do quinto semestre do curso de Pedagogia, receberam para um bate papo, a senhora Samilli Simões, que a convite da professora Maryana Gomes Pimentel, veio contar sua experiência como mãe de uma criança autista.Foi um momento muito rico para os pedagogos em formação.

Samilli Simões ao centro de camisa branca 

Entendendo mais sobre o Autismo

POR SABRINA RIBEIRO


Toda família sempre se prepara para a chegada de um filho. Espera-se, a partir do desenvolvimento infantil, que o bebê mostre o que quer e deseja. Aos poucos o bebê e seus pais vão aprendendo a se comunicar, e logo cedo  os pais percebem os vários tipos de choros, as alterações de timbre de voz, presença ou não de lágrimas. Pouco tempo depois começam os sorrisos, os olhares e gestos que ensinam e ajudam a nova  mamãe a entender o seu bebê.
Em famílias com crianças com autismo este processo nem sempre ocorre da forma esperada. Alguns pais relatam que seus bebês eram muito quietinhos, ou muito agitados e que nem sempre conseguiam compreender seu filho. As mães relatam que desde cedo percebem alguns sinais como, por exemplo: não estabelecer sorriso social, não gostar de ficar no colo e, principalmente, uma dificuldade em estabelecer  contato olho no olho.
Observa-se que quando existe um bebê com alguma deficiência, a mãe tende a achar que é a única pessoa capaz de cuidar e entender seu filho com autismo. Com isso, geralmente as mães largam seus empregos para cuidar exclusivamente de seus bebês. Muitas vezes percebemos um movimento onde mãe e bebê não se desgrudam, podendo assim ficar o resto da família de lado. Muitas vezes estas famílias acabam vivendo em um sistema mais rígido e fechado, podendo até mesmo se afastarem de sua família de origem: avós, tios e primos passam a olhar a criança com deficiência como algo que não entendem, e podem se afastar por não saberem se relacionar (Ayub, 2000).
Lorna Wing nos lembra que, em consequência do tratamento diferencial oferecido ao filho com autismo por um dos genitores, pode ocorrer um clima de tensão onde os outros elementos da família se sintam ressentidos e necessitando de maiores atenção e cuidados.
Myrza Nebó & Jambor, em seu livro nos diz: “Contudo sua relação era de indiferença. Inconformada em ver-se dividida pela atenção excessiva a irmã, fingia não notar a presença de Marcela ao seu lado...” (pags. 50-51).
Geralmente os pais percebem que os outros filhos estão sendo deixados de lado e, mesmo que façam de tudo para não deixar isso acontecer, não conseguem dividir o seu tempo com os outros filhos, o que traz mais culpa e ressentimento.
Pais de crianças com autismo ou com outras deficiências crônicas passam por um processo muito doloroso quando se deparam com a realidade. Todos nós idealizamos um filho perfeito e que irá crescer e se tornar um adulto com independência.  Nesta hora os pais precisam reavaliar planos e expectativas, repensar o futuro de seu filho e também o da família. Quando um elemento do grupo familiar passa a apresentar uma doença, as relações familiares são naturalmente afetadas.
O autismo coloca a família frente a uma série de emoções de luto pela perda da criança saudável, apresentando com isto sentimentos de desvalia e de culpa, caracterizando uma situação de crise.
Alguns estudiosos do assunto ressaltam que uma época julgada crítica para os pais é a adolescência e o início da fase adulta. A chegada deste filho à vida adulta também pode ser considerada uma fase difícil, pois começam a aparecer também medos e angústias sobre o futuro do filho, medos estes que vão crescendo na medida em que vão envelhecendo.
“Ter um filho diferente requer mudanças radicais sobre a visão de mundo. Nos vemos obrigados a reavaliar os valores. Ao encontrarmos uma realidade tão amarga, batemos de frente com o medo do desconhecido. Idealizamos um filho perfeito, e nisto não há mal algum...” (Nebó & Jambor, 1999).
Com o diagnóstico, a família vive momentos de angústia e desesperança, muitas ainda passam um longo tempo negando a realidade e indo em busca de curas milagrosas.  Sabe-se que até que se consiga restabelecer o equilíbrio perdido, a família pode passar por um grande período de isolamento.
Após este período de desequilíbrio, as famílias passam por um período de aceitação e de maior tranquilidade, onde ocorre um gerenciamento dos conflitos. O processo terapêutico neste momento pode tornar esta trajetória menos dolorida, trazendo um maior entendimento da situação e também auxiliando na busca de novos caminhos e no desenvolvimento de atitudes construtivas para a família.
Para Assumpçao e Sprovieri (1995), a relação entre família e doença é recíproca.  Dependendo de como a família aceita e interpreta a doença será o jeito que lidará: ou como um castigo, ficando depressiva; ou como um desafio, se motivando a buscar soluções para o problema. Estas escolhas não são feitas conscientemente.
Percebe-se que o trabalho com estas famílias, no sentido de elaborarem seus sentimentos em relação à criança, em muito pode colaborar para o processo de adaptação dessa ao meio, através da socialização vivida na família. Ainda quando temos formas mais severas de autismo, percebemos um subestimar no que se refere às atividades do dia-a-dia. O adulto sempre está à frente para dar alimentação, banho, etc. A comunicação é quase sempre baseada no pré-conceito de que eles não entendem. Os pais passam a pensar assim por terem falta de respostas (compreensíveis) emitidas por pessoas com autismo (Ayub, 2000).
A limitação do filho autista é sempre vivida como uma perda pela família. Estas vivências aparecem a cada nova fase onde surgem situações inéditas e imprevistas. A crise pode aparecer frente a novas necessidades e ameaçar a estabilidade familiar.
A dificuldade de se ter um diagnóstico preciso, causa grande ansiedade familiar e falta de perspectivas, porém, com o tratamento ocorre um investimento por parte da família.

Exposição do Cantinho Pedagógico: Referenciais para formação e os campos de experiências da criança




Os alunos do terceiro semestre do curso de Pedagogia Facemp fizeram nesta última sexta-feira, dia  07 de abril, a exposição do Cantinho Pedagógico. Os cantinhos foram organizados levando em conta os conteúdos do aprendizado infantil em campos de experiências, isto é, as diferentes linguagens e conteúdos de conhecimento que indicam o que o professor deve procurar atingir com seus objetivos ao planejar as atividades.

 O que as crianças fazem?

Quem ainda não viu uma criança pequena engatinhar em busca de uma bola ou de um brinquedo que está mais distante? Ou quando fica olhando um móbile e se alegra ao vê-lo mexer, ainda sem saber que foi sua mão que bateu nele? E aquela que descobre que é capaz de subir numa cadeira? A criança vê, ouve, cheira, pega, toca, experimenta, morde, suga, cospe, amassa, joga, derruba, brinca, desenha, canta, levanta, senta, anda, corre, sobe… E gosta ou não gosta das coisas. E chora. E ri… A criança possui muitas formas de ação e essas são algumas das que passa a fazer quando interage com o ambiente, outras crianças e adultos.

Campos de experiência: Como aprendem? Como entendemos a interação das crianças? … para organizarmos os vários tempos do dia em que permanecem na creche?

Em nosso país, diversos documentos municipais e federais podem orientar essa organização.
Para aquelas instituições ligadas à prefeitura de São Paulo, o documento – Orientações curriculares: expectativas de aprendizagens e orientações didáticas da Secretaria Municipal de Educação – (2007), indica como podem ser promovidas as aprendizagens na educação infantil. Este documento organizou os conteúdos do aprendizado infantil em campos de experiências, isto é, as diferentes linguagens e conteúdos de conhecimento que indicam o que o professor deve procurar atingir com seus objetivos ao planejar as atividades. Esses objetivos se referem às experiências obtidas nas atividades voltadas para:
  • O conhecimento e cuidado de si, do outro, do ambiente.
  • Brincar e imaginar.
  • Exploração da linguagem corporal
  • Exploração da linguagem verbal.
  • Exploração da natureza e da cultura.
  • Apropriação do pensamento matemático
  • A expressividade das linguagens artísticas (artes visuais, música, dança, jogos dramáticos).
Estas experiências procuram se nutrir da iniciativa e curiosidade infantil. Deste modo, – brincar de faz de conta de casinha ou de ir ao supermercado; – colecionar objetos e separá-los em caixas; – contar histórias, ouvir poemas etc. fazem parte dos campos de experiências que possibilitam as experiências de brincar e imaginar, de exploração da natureza e exploração da linguagem verbal, por exemplo. Podemos notar, também, que esses campos não são estanques, mas se articulam de maneiras diferentes e, especialmente, eles devem acontecer dentro do universo da criança, de cada criança: explorados a partir de seus interesses e na medida desses interesses. Tudo isso dentro do universo infantil: o lúdico.
Finalmente, poderíamos imaginar uma situação em que um professor identifique na sua turma interesse em descobrir o que é o “feriado de 7 de setembro” e, para propiciar o desenvolvimento dessa pesquisa, resolvesse contar a História do Brasil para os pequenos. Os conteúdos realmente trabalhados com as crianças seriam, por exemplo, a narrativa da historia, a linguagem verbal, talvez até alguma atividade relacionada ao campo da expressão das linguagens artísticas. Mas a obrigatoriedade de desenvolver ou abordar conteúdos históricos formais não fazem parte do universo das crianças na faixa etária das creches. Vamos pensar um pouco: será que uma criança tem interesse e repertório (e interesse, curiosidade são os elementos que promovem o aprendizado) para compreender e absorver a “Independência do Brasil”, Pedro Alvares Cabral ou D. Pedro I? A não ser que se transforme a narrativa numa historinha adequada, uma peça de teatro infantil ou um filme de cinema, é muito improvável que este conteúdo e outros similares sejam indicados.
Concluímos que campos de experiências são as vivências nas quais as crianças podem expressar-se e interagir com situações que permitem exploração, pesquisa, imaginação, expressão, movimento etc. E experiência é o que é significativo, nos toca, deixa marcas. Experiência a gente tem que viver!

 Fonte: Tempo de Creche
Postado em 12/04/2017