“A
história de cada indivíduo traz em si a memória do grupo social ao qual
pertence".(ORTEGA Y GASSET).
Usar
narrativas como instrumento de formação de professores tem sido um expediente
bem sucedido. Não basta dizer que o professor tem de ensinar partindo das
experiências do aluno se os programas que pensam sua formação não os colocarem,
também, como sujeitos de sua própria história.
O
professor constrói sua performance a partir de inúmeras referências. Entre elas
estão sua história familiar, sua trajetória escolar e acadêmica, sua
convivência com o ambiente de trabalho, sua inserção cultural no tempo e no
espaço. Provocar que ele organize narrativas destas referências é fazê-lo viver
um processo profundamente pedagógico, onde sua condição existencial é o ponto
de partida para a construção de seu desempenho na vida e na profissão. Através
da narrativa ele vai descobrindo os significados que tem atribuído aos fatos
que viveu e, assim, vai reconstruindo a compreensão que tem de si mesmo.
Ontem, o quarto semestre concluiu : Memória, memoriais como artefatos
na pesquisa e formação docente. Cada aluno colocou à mesa, para degustação, o
seu prato relacionando- o à memória da infância. Muito emocionante.
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